Victoria sempre foi uma menina inquieta, travessa e rebelde, que não gostava da escola, mas desde pequena tinha muito bem definido a sua vocação: ser atriz internacional. E assim foi, porque ao longo dos anos tornou-se uma das melhores atrizes mexicanas dos últimos tempos, também se tornou rapidamente uma grande estrela, capaz de transmitir emoções, fazer cumprir sonhos e representar histórias, fazendo que cada personagem torne-se inesquecível na vida de muitas pessoas. É do conhecimento de todos que além de sua excelente qualidade de atuação, tem conseguido ganhar apreciação dos telespectadores em muitos países ao redor do mundo, com sua forma simples e amável de ser.
Nas palavras de Don Ernesto Alonso, Sr. Telenovela, não foi difícil fazer dela uma atriz, foi ele quem ofereceu a sua primeira participação nas novelas com o papel de Rosário, na novela semanal Conflictos de um Médico.
Seu desempenho nesta novela rendeu-lhe um dos mais importantes, como a filha de Michael Palmer na novela Al Rojo Vivo. Em 1982 é novamente Ernesto Alonso, quem chama de volta não só Victoria Ruffo, mas também a sua irmã mais nova Gaby, para fazer o papel das filhas da atriz Jacqueline Andere na novela Quiéreme Siempre; Em 1983, ao lado de Maricruz Olivier, Victoria Ruffo participa junto com Laura Flores e Lilí Garza como parte do elenco juvenil da novela En Busca del Paraíso.
Até que um dia, depois de uma audição de mais de 25 atrizes, ganhou o direito de protagonizar La Fiera, e embora alguns não a imaginavam na pele da gata por sua inexperiência para um papel protagônico, Ruffo fez uma grande criação de Natalie - A Fiera, 27 anos depois, o mundo continua lembrando, até mesmo continua sendo chamada por muitos La Fiera.
Foi em 1985, quando protagoniza Juana Iris, fazendo o papel de uma jovem cega a qual ama Valentín Trujillo. O último papel de Victoria Ruffo naquela década foi em 1987, como protagonista pela primeira vez de uma novela de Ernesto Alonso, Victoria, onde teve de galã Juan Ferrara, e novamente compartilha créditos com Isabela Corona.
Por volta de 1989, quando o mundo não podia acreditar que ela pudesse seguir com o desafio de fazer de Simplesmente Maria, um remake de sucesso... Mas o tempo provou que não só foi um sucesso, como tornou-se uma Explosão Mundial. Foi em 1993 que Carlos Sotomayor tratou de dar-lhe um papel de protagonista na novela Capricho, como Cristina Aranda, onde ela dividia créditos com Humberto Zurita e Diana Bracho. Em 1995 com Antulio Jiménez Pons fez a novela Pobre Niña Rica junto com Ariel López Padilla, com o papel de Consuelo Villagrán.
Então o Mundo já estava conquistado, Rússia aos seus pés e América suspirando por seus olhos e seu talento; Quando, em 1998, sob a produção de Juan Osorio, protagoniza Vivo Por Elena ao lado de Saúl Lisazo, tornando-se outro grande sucesso.
Era o ano de 2000, quando se faz uma versão de Pecado Mortal sob o nome de Abrazame Muy Fuerte e mais uma vez Ruffo demonstrou que Cristina Álvarez de Rivero iria ficar na memória e coração dos telespectadores, conseguiu criá-la, conduzi-la até comover e apaixonar; o resultado: um grande sucesso, tanto que teve que se mudar para horário nobre e mais uma vez Victoria deixou claro que é a Rainha das Telenovelas.
No ano de 2005 era impensável que se atreveria fazer uma quarta versão de La Madrastra...a terceira versão havia fracassado, enquanto a segunda chamada Vivir Un Poco tinha sido um grande sucesso ... Com essa sombra muito poucos apostavam na novela, no entanto, a criação de María Fernández Acuña por Ruffo, com seu toque, elegância e nobreza, subia dia a dia no rating, tornando-se um sucesso mundial.
No final do ano nossa estrela torna-se Primeira-Dama de Pachuca, e toma a direção do Desenvolvimento Integral da Família (DIF), alternando seu trabalho com a atuação, pois é em 2007 quando viaja para Bogotá na Colômbia, para protagonizar VicToria novela produzida por RTI y Telemundo que se atreveram a realizar uma terceira versão de Señora Isabel. E mais uma vez, Victoria aceitou o desafio à frente, navegou contra a corrente, se lançou em um país distante para conquistar o mundo novamente e assim sua VICTORIA triunfou e foi grande, muito grande... Mais uma vez demonstrou a sua experiência e seu grande talento como atriz, ficando então confirmado que o seu público a ama, segue e apoia, esteja onde estiver.
Ao retornar ao México em 2008, sob a produção de Carlos Moreno, assume o personagem de Macarena, com a nova versão de Cadenas de Amargura, agora En Nombre del Amor, onde conseguiu amolecer o mais duro e fazer com que as pessoas implorassem que nesta versão o personagem continuasse na historia, no entanto, a história exigia e perdeu muita audiência quando morreu a já cativante Macarena Espinosa de los Monteros.
Em outubro de 2010, protagoniza a nova versão de Cristal chamada Triunfo del Amor, onde dá vida a Victoria Sandoval, personagem que a permite mostrar uma nova faceta, pois representa a uma mulher de caráter muito forte, determinada e com grandes desafios, deixando um pouco atrás a abnegada protagonista.
Por volta de setembro 2012, com a produção de José Alberto Castro, Victoria protagoniza Corona de Lágrimas, um clássico melodrama que personifica a Refugio Chavero, uma mãe incansável e dedicada a três filhos. Personagem que está escrito com letras de ouro na história das telenovelas.
Seu desenvolvimento como atriz não foi apenas na televisão, pois também se interessou por cinema e teatro, atualmente se prepara para protagonizar no Teatro, Las locuras del Matrimonio, sob a produção de Gabriel Varela onde dá vida à sem noção Aurélia.
Sabemos que em sua carreira ainda tem muito pela frente e os sucessos, continuaram, pois não só é a RAINHA em tudo o que se propõe, mas também porque seu coração e alma nasceram para ter sucesso, seu talento é inquestionável, porque carrega em seu nome o sucesso e em seus olhos o grande ser humano que é.
